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Você sabe quais são as zonas de falhas dos motores de indução?


Os motores de indução são máquinas incríveis, robustas e de extrema importância nos processos produtivos das indústrias em geral.

Estima-se que mais da metade de toda energia elétrica gerada atualmente em todo o planeta seja consumida por essas máquinas. Não é a toa, então, que elas sejam um dos ativos com maior demanda de atenção dos nossos times de manutenção.

Mas, você sabe quais são as zonas de falha que compõem os cuidados corretivos, preventivos e preditivos desses motores?

Analisando o seu funcionamento como um todo, a primeira zona de falha que encontramos é a energia com que alimentamos a máquina. Não importando o sistema de partida do motor, a qualidade da energia que entregamos a ele é de extrema importância e, sem dúvidas, é primordial para o bom funcionamento da máquina e, consequentemente, do processo a que ela faz parte.

A segunda zona de falha consiste nos cabos que levam a energia do painel ao motor. É imprescindível que a sua espessura esteja de acordo com a demanda de carga da instalação, que sua isolação esteja em boas condições e que o efeito capacitivo por eles gerado estejam dentro de níveis que não influenciem o funcionamento do motor.

Chegando ao motor, nos deparamos com a terceira zona de falha que é a sua resistência de isolação. É bastante comum e importante medirmos e acompanharmos as variações nos valores dessa resistência. Contudo, identificar previamente desgastes na isolação monitorando o seu nível de contaminação, envelhecimento e sobreaquecimento ajudarão a prolongar a vida útil do motor além de mitigar as chances de uma queima inesperada.

A quarta zona de falha que temos na máquina é o seu estator. Como já foi dito acima, os motores de indução são bastante robustos o que faz com que eles consigam trabalhar por algum tempo mesmo quando possuem problemas em seu bobinado. Estar sempre monitorando as condições das bobinas do estator e do seu núcleo magnético constituem boas práticas de manutenção preditiva em motores de alta criticidade e são indispensáveis na redução de riscos de danos mais sérios no motor.

A quinta zona de falha é o que chamamos de entreferro ou air gap. Trata-se da lâmina de ar presente no espaço que se forma entre o estator e o rotor. Variações da espessura deste espaço podem indicar problemas mecânicos na máquina como empenamento de eixo ou falhas nos mancais.

E por último, mas não menos importante, temos a sexta zona de falha que é o rotor da máquina. Em motores de indução, que é o foco deste artigo, é importante monitorarmos a integridade das barras que formam a gaiola do rotor pois, ao se romperem, o motor perde conjugado e sobreaquece o que pode levar a uma queima precoce do motor além de impactos na qualidade da produção.

Felizmente grande parte das indústrias atualmente possuem uma cultura forte no que diz respeito aos planos de lubrificação e análise preditiva de vibração em motores de indução. Porém, essas duas técnicas não abrangem todas as seis zonas de falha da máquina sendo necessárias técnicas complementares para uma melhor manutenção preditiva do motor.

Existem diversas empresas e ferramentas no mercado que possibilitam o monitoramento das seis zonas de falha abordadas neste artigo. Se você quer ajuda para identificar quais motores da sua planta realmente precisam ter todas as zonas monitoradas e quer saber qual melhor solução do mercado para a sua necessidade, conte com o apoio da Doda Engenharia. Nós temos todo o know-how necessário para te auxiliar a cuidar dos seus motores da maneira mais adequada à sua realidade e necessidade.

Entre em contato com a gente e saiba mais!




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